Introdução

     Rasse Kuns, é um termo africano, que em português significa "Arte Variada".

    Nosso objetivo, ao realizar esse Blog, é proporcionar aos internautas um maior conhecimento sobre as influências africanas na Bahia e no Brasil. O trabalho é realizado pela disciplina de Geografia, onde os estudantes do Colégio Acesso fizeram uma viagem à Salvador, e visitaram o Forte São Marcelo e puderam conhecer mais sobre a cultura afro descendente e a sua miscigenação.

     A miscigenação do povo africano com os até então indígenas, chamados assim por colonizadores que achavam ter chegado às Índias, se deu através de árduas horas de trabalho escravo sem nenhuma condição favorável. A miscigenação no Brasil era descrita como a esperança para diminuição do atraso no país, pois o negro era algo desagradável, causando mal estar e prejuízo. Suas arcadas dentárias eram símbolo de sua vitalidade e saúde que serviam de avaliação dos senhores de engenho e colonizadores. O preço dos escravos sempre foi elevado comparado com os preços das terras, estas abundantes. Assim, durante todo o período colonial brasileiro, nos inventários das pessoas falecidas, o lote de escravos, mesmo quando em pequeno número, sempre era avaliado por muito mais que o valor atribuído às terras do fazendeiro.

     As condições eram alarmantes, faltava-se água e para não haver maiores prejuízos os senhores faziam cisternas para armazenar água da chuva. Qualquer ato de desobediência ou falha no cumprimento das tarefas era suficiente para que o escravo sofresse maus tratos que iam desde xingamentos, bofetões e pontapés e até morte por açoite. Os escravos presos no tronco também estavam sujeitos a levar palmadas e surras com cordas, barras de ferro e chibata com ferro nas pontas.
   
      Após um estudo sobre o tema, e várias pesquisas, concluímos que a cultura africana está presente no Brasil até os dias atuais. E que o forte São Marcelo, Mercado Modelo, entre outros, são exemplos de lugares que permanecem a cultura afro descendente.